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Sem categoria 23/07/2018

A nova masculinidade do homem brasileiro

Homem não chora, não pode manifestar sentimentos, não deve demonstrar medo, fraqueza, vulnerabilidade ou qualquer comportamento tido como “feminino”, vivendo sob a ameaça oculta de manchar a sua reputação. Essa visão, construída há décadas pela sociedade patriarcal, é atualmente chamada de masculinidade tóxica, um termo que muitas pessoas desconhecem, mas que ganhará cada vez mais força junto com outras pautas relacionadas à igualdade de gênero e diversidade. 

As buscas por “masculinidade tóxica” são um fenômeno recente que ainda não traz números expressivos no Brasil. Porém, em alguns países como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido, o interesse pelo termo cresce ano após ano.

Para o sociólogo americano Michael Kimmel, fundador e diretor do Centro de Estudos dos Homens e das Masculinidades da Universidade Stony Brook (NY), esse ideal de masculinidade imposto está diretamente ligado à dificuldade masculina em falar de sentimentos.

Mais da metade dos homens já foi chamada de ‘gay’ ou ‘afeminado’ por ter expressado algum sentimento. Num contexto social onde essas designações assumem (mesmo não tendo) um peso pejorativo – justamente por contrariarem os “ideais da masculinidade” – isso gera ainda mais opressão e sentimento de inadequação.

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