O stress vem sendo reconhecido como o inimigo invisível da vida moderna, enquanto produtos e serviços assumem o desafio de reduzir os excessos que cercam seus consumidores e aliviar a poluição visual, sonora e de informação da rotina contemporânea. Apesar de não ser um problema exclusivo dos dias atuais, as formas de combatê-lo foram renovadas.
O detox digital não é mais suficiente, pois só combate o stress durante o período longe do caos. Mas como se sentir disposto e relaxado no olho do furacão? Breaks digitais. Hoje, o silêncio e a tranquilidade ganham um novo valor, sendo considerados medidas essenciais para resgatar o equilíbrio e a criatividade pessoal.
Os breaks digitais não abdicam da conexão tecnológica, mas trazem experiências que reconhecem a importância das pausas e de momentos revitalizantes. Uma vez que até lugares como táxi e elevadores foram preenchidos por mídias, as pequenas pausas parecem mais interessantes e tangíveis do que períodos longos de detox digital.
No mundo dos breaks digitais, a comunidade do ASMR (uma sigla para algo que, em português, significa “resposta sensorial meridiana autônoma”) ganhou força, com vídeos onde o objetivo é usar sons e imagens como gatilho para estimular uma espécie de formigamento agradável e relaxante no corpo.
Existem também aplicativos que auxiliam nesse processo, como o Headspace – ensinando a meditar de acordo com a sua disponibilidade de tempo e a situação em que se encontra – e o Menthal – que monitora o uso do smartphone e indica quanto tempo uma pessoa passa no celular e no que ela gasta mais tempo.